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BB anuncia crédito imobiliário mais barato para prazos menores

Taxa de juro mais baixa será de 7,99%, oferecida a clientes que financiarem seus imóveis em até 60 meses

O Banco do Brasil anunciou que cobrará juros mais baixos em financiamento imobiliário de clientes que contratarem o crédito a prazos mais curtos. Tradicionalmente, o financiamento é de 30 anos, podendo chegar a 35 em algumas instituições financeiras.

O banco público anunciou a nova tabela nesta terça-feira (20), mesmo dia em que a Caixa, também controlada pelo governo, detalhou o financiamento imobiliário corrigido pela inflação.

 

          Prazo                   Taxa de juro em % ao ano TR

       Até 60 meses                             7,99

      De 61 a 118 meses                    8,05

      De 119 a 178 meses                  8,1

      De 179 a 238 meses                 8,15

      De 239 a 298 meses                 8,24

      De 299 a 358 meses                8,29

      De 359 a 418 meses                8,45

 

No BB, a taxa de juro mais baixa será de 7,99%, oferecida a clientes que financiarem seus imóveis em até 60 meses (cinco anos). Essa taxa é a mesma do Santander, que financia em 35 anos os seus clientes.

No banco público, o percentual de juros aumenta progressivamente conforme o prazo do crédito, que se estende também até 35 anos. Nesse caso, porém, o juro é de 8,45% ano ano.

Os juros da casa própria estão em queda na esteira da redução da Selic, que está em 6% ao ano e pode terminar 2019 a 5%, segundo projeções de economistas.

Também ajuda na queda o maior interesse dos bancos em oferecer empréstimos nessa linha, considerada mais segura. Como há o imóvel em garantia, o risco de calote é menor.

 

Fonte: Folha

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Bradesco lidera empréstimos imobiliários em 2018, diz Abecip

Em 2018, os empréstimos do Bradesco para o setor totalizaram R$ 15,1 bilhões. Em 2017, o banco desembolsou apenas R$ 7,8 bilhões.

Os bancos privados assumiram as rédeas do crédito imobiliário, considerando apenas as linhas de financiamentos com recursos originados nas cadernetas de poupança, de acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira, 30, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Em 2018, o Bradesco liderou a concessão de financiamentos para a compra e a construção de moradias no Brasil, com empréstimos que totalizaram R$ 15,1 bilhões, Já em 2017, o banco fechou o ano na terceira posição, com R$ desembolsos de R$ 7,8 bilhões.

Caixa Econômica Federal – conhecida por ser o banco da habitação – ficou em segundo lugar em 2018, atingindo R$ 13,2 bilhões em financiamentos. No ano anterior, a estatal liderou o ranking, com R$ 16,4 bilhões em empréstimos nessa categoria.

O Itaú Unibanco chegou em terceiro lugar em 2018, com R$ 12,1 bilhões. No ano anterior, ficou em segundo lugar, com R$ 8,5 bilhões. O Santander Brasil se manteve na quarta colocação, com R$ 10,2 bilhões, ante R$ 6,2 bilhões. E o Banco do Brasil também manteve sua quinta colocação no ranking, com R$ 5,1 bilhões, ante R$ 2,7 bilhões.

Para 2019, a dinâmica do mercado não deve passar por mudanças significativas, estimou o presidente da Abecip, Gilberto Duarte. Ele lembrou que nos últimos anos, os bancos públicos, especialmente a Caixa, passaram a focar no mercado imobiliário destinado às pessoas de média e baixa renda. Este setor é enquadrado no Minha Casa, Minha Vida e conta com crédito subsidiado por recursos do FGTS, que não são operados pelos bancos privados. “O mercado deve continuar assim”, previu.

Duarte ressaltou que, nas linhas com recursos da poupança, os bancos públicos já vêm operando dentro das condições de mercado, sem incentivos artificiais, há cerca de três a quatro anos. “Os bancos públicos não precisam de subsídio para competir. Eles têm capacidade e competência para isso”, avaliou.

Nesse sentido, ele disse considerar “normal” e “nada estranho” o discurso recente do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, de que a estatal vai praticar juros de mercado. “Na verdade, a prática já era essa. E ela tem condições de competir assim”, acrescentou.

Fonte:  Exame